Apenas no início de 2012, naquele terreno que antes era estacionamento e, antes ainda, a residência das famílias Schaumann, Andraus e Lotaif, foram iniciadas a construção do prédio com 12 pavimentos, que foi batizado de Edifício Paulista 867.
Antes deste edifício
A residência das famílias Schaumann, Andraus e Lotaif
Atualmente, no local das duas antigas casas dos irmãos Sarti, que eram localizadas nos números 498 e 510 da avenida (veja história aqui), surgiu o Paulista 500, um edifício de 10 andares construído em 2008.
Para contar essa história do Edifício Gazeta trouxemos as fotos e alguns trechos do livro Av. Paulista, 900: a história da TV Gazeta, de autoria de Elmo Francfort, publicado em 2010 pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.
O projeto que atualmente está na localização do casarão de Junqueira Netto é o Edifício Comendador Yerchanik Kissajikian (CYK) que se situa na Avenida Paulista, 901. O projeto é do escritório de Kogan, Villar & Associados e a construção foi entregue em 2003.
No lugar onde se encontrava a casa de Claudio Monteiro Soares foi construído em 1972 o Edifício Torre Paulista, na Av. Paulista, 949. O projeto arquitetônico em estilo contemporâneo é de autoria de Jorge Zalszupin, José Gugliota e José Maria de Moura Pessoa. Por muitos anos o prédio foi sede do banco japonês Sumitomo.
Localizado ao lado do Gazeta, hoje o endereço onde se encontrava o palacete de Adam von Bülow (leia aqui) é ocupado pelo Edifício Pauliceia, construído entre 1956 e 1959 e recentemente tombado: o prédio residencial é considerado exemplo da arquitetura moderna paulista.
O projeto é dos arquitetos Jacques Pilon e Gian Carlo Gasperini e foi erguido pela Construtora Perdeneiras, com incorporação da Sul América Incorporadora. O Edifício Pauliceia possui 23 andares, é parte de um conjunto composto por dois edifícios que ocupa uma grande área com frente para as duas ruas – a Avenida Paulista e a Rua São Carlos do Pinhal.
Neste local da Avenida Paulista, onde se localizava o palacete de Jayme Loureiro, no número 1000 (que na verdade era 1026), na esquina com a Alameda Campinas, foi erguido pela construtora João Fortes entre 1986 e 1988, o Edifício Paulista 1000, com projeto do escritório Croce, Aflalo e Gasperini.
Como em outros casos paulistanos, o prédio que ocupa o endereço do palacete, no número 1.009 da avenida, homenageia o seu antecessor: chama-se Edifício Numa de Oliveira. O projeto do prédio é de autoria do reconhecido escritório de arquitetura de Severo Villares. Conta com 23 andares, construído entre 1963 e 1966, período em que a região se consolidava no lançamento de empreendimentos comerciais de escritórios.
O edifício Comendador Alberto Bonfiglioli, na avenida Paulista 1048, possui um total de 18 andares com lajes a partir de 490 m², conta com fachada em vidro e granito, quatro elevadores sociais e dois nos subsolos, cobertura e heliponto. O térreo e o 18° pavimentos são com pé direito duplo. Ao todo, soma 20.470 m².
No terreno do casarão que foi de Otto Weiszflog e Nicolau Zarvos, até 2014, era a agência Trianon do Banco Safra. A agência, construída em 1982, em um espaço de 2.145 m², com mais de 800 m² construídos, teve um prédio icônico projetado pelo arquiteto Sidonio Porto e paisagismo de Roberto Burle Marx.
ASérie Avenida Paulista conta as histórias dos casarões e das famílias que moravam na avenida e, também, dos edifícios que foram construídos em seus lugares.
Escrita por Luciana Cotrim, a série conta a história de mais de 80 casarões do século XX e dos edifícios atuais.